segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ensaio de "Sobre-viventes: inéditos e dispersos"

Ensaio do espetáculo "Sobre-viventes: inéditos e dispersos" no espaço 171 em Belo Horizonte. Video produzido por Patricia Teles (Coletivo Nu).


E que seja doce...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ensaio do espetáculo "Sobre-viventes: inéditos e dispersos"

CIÚMES

Tenho ciúmes deste cigarro que você fuma
Tão distraidamente.

abril/68




É aqui
por enquanto
ainda não tem
cortina
tapete luz indireta
amenizando a noite
a quatro paredes


(...) citações de Ana Cristina César

domingo, 5 de agosto de 2012

A-Mostra.LAB

,

(...) surge do desejo de alargar portas, de proporcionar um ambiente de trocas, reunir diferentes jovens artistas cênicos, a fim de incentivar e fortalecer a cena teatral com a troca de impressões e expressões entre artistas e público.


(...) e no dia 05 de agosto de 2012 (hoje) às 18 horas, vamos conferir as cenas locais: Diante do espelho (Rick Alves/Ramom Brant), Notas de Batom (Camila Morais) e Medeia, de Leandro e Leonardo (Sofisticada Companhia). 
         
Depois da apresentação acontecerá o Ba(r)te Papo ao lado, mediado pela Companhia Quinta Marcha!!! Vem gente!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Questão de Crítica: "Sobre-viventes"


Crítica do Festival de Três Rios/ Rio de Janeiro - 2012





Por Dinah Cesare e Mariana Barcelos


Os sobre-viventes é inspirado no conto homônimo de Caio Fernando Abreu que trata em sua poética de configurar um olhar de balanço afetivo sobre a geração da contracultura. O título com hífen sugere a ação de se falar sobre algo, ou de se colocar sobre alguma coisa (os viventes) para poder ver melhor, mas não descortinar um panorama e sim fazer um ultrapassamento. O conto é um elemento originário para o desenvolvimento de uma dramaturgia autoral da cena que imbrica em sua materialidade os elementos da linguagem teatral, realizando uma poética própria. Nesta investida ainda entraram outras inspirações, principalmente, a de Ana Cristina Cesar. Mas para além de uma relação com os esses autores, Dayane Lacerda e Rafael Lucas, elaboraram um trabalho fundamentado nas experiências realizadas na sala de ensaio em que os dois travaram um conhecimento mútuo. O autoconhecimento veio alicerçado pelo retorno que o outro dá. Talvez, esta investida seja mesmo um procedimento de arte que vaza para a vida, ou seja, menos do que procurar por essências abstratas do ser, a relação é o que nos forma. Assim, o texto escrito pela dupla foi se construindo aos poucos, juntamente com o aparecimento dos objetos – necessidades materiais para nossa existência em confronto com a natureza. Podemos pensar que as relações são construções, assim como o trabalho de arte. O trio de diretoras formado por Maria Viana, Marina Arthuzzi e Mariana Blanco consegue dar contorno para as referências literárias, poéticas, musicais e os materiais pessoais dos atores sem cair em atitudes e imagens psicologizantes.  A composição de Dayane Lacerda implica na repercussão de nossos modos de lidar com o corpo, com a amizade e o amor. A atriz não incorre em maneirismos de representação e formula um presente complexo, cheio de referências afetivas, nos remete a imagem de “uma Ângela Rô Rô”.