Ontem, no Festival de Cenas Curtas, tive um choque!
Até que a cena "Sobre-Viventes" me tirou deste lugar.As imagens de divulgação da peça me levaram a considerar que aquela seria mais uma peça cheia de p*%@#*, que não leva ninguém a lugar nenhum e só degride ainda mais nossa existência.
Sou uma pessoa que sempre prefiro olhar o belo, e chego a ser careta. Por isso, não gosto quando vou ao teatro para assistir cenas que, ainda que muito filosóficas, te incitam a uma reflexão cruel de seu lado podre. A arteterapia me fez considerar minha sombra e aprender a tratá-la com respeito, pois meu lado podre é igualmente meu!Achava que era mais uma dessas que eu assistiria... Não foi!Sim: havia bastante p*%@#*, cigarros acesos, garrafas vazias e fragmentos bastante filosóficos. Mas nada de reflexão cruel. Paradoxalmente e instigantemente todo aquele cenário um tanto quanto depreciativo guardava uma mensagem de paz & amor. E acreditem, no sentido menos clichê e mais profundo que isso possa ter!Por isso, hoje dedico a sexta sentida a esta peça. Às boas surpresas da vida, e aos bons reencontros conosco mesmos...
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